Depois de muita tensão com o episódio do gato, Capitão Silva começou a se sentir pressionado. A jovem menina que o desejava apelava à táticas mais agressivas de sedução conforme o álcool dominava sua corrente sanguínea. Essa buscou levar Capitão Silva ao banheiro com aquele ar de safadeza. Também passou a mão por algumas vezes em seu p&nis, e nada... O grande Capitão Silva continuava com medo de uma possível castração (no literal) pelo avô da menina.
Tendo em vista o pânico por medo de perder o controle e ceder ao desejo, Capitão Silva correu em busca de Francis Bacon. Encontrou o mesmo na sala conversando com a mãe da menina, próximos, dando gargalhadas. Ele tomando uma Brahma Latão (para variar), e ela uma Smirnoff Ice. O Capitão o chamou de canto explicando a situação, e totalmente contrariado Francis Bacon foi embora junto a ele.
O passar da semana seguinte foi divertido. Todos conversando pelas redes sociais com alguns eventos breves de arguile, tereré e programas tranquilos do gênero. Chegando na sexta-feira, Francis Bacon estava machucado. Argumentou que seu órgão genital estava esfolado por prestações de homenagens excessivas para a mãe da menina à qual fez suas cabeças (no plural) delirarem. O ingênuo Capitão Silva não fez nenhuma associação dessa colocação a uma possível realidade, e disse que eles fariam outra festa na casa da mãe da menina à noite onde ambos obviamente foram convidados.
Francis Bacon ficou irradiante. Fez seu ritual sagrado diário. Havia acordado pela manhã fingido que tinha estudado para os pais, almoçou como um porco, e por fim se masturbado umas 3 ou 4 vezes baixando a pressão sanguínea, que o levou a uma leve soneca de 5 horas antes de ir à festa.
Foi então que Capitão Silva teve a genial ideia de fazer um "esquenta" em sua casa com Francis Bacon antes de irem ao evento, para assim chegarem mais "animados". A ideia foi interessante, mas o que acabou não sendo foi o fato de que ambos esqueceram não ter discernimento quando o assunto envolve álcool. Chegaram retardados na festa, e por sorte todos já estavam alegres.
Por se tratar da mesma turma já chegaram enturmados, parecendo assim um filme repetido. Depois de várias rodadas de bebidas Capitão Silva encontrou a menina que tanto o cortejou no quarto dando uns pegas com um menino jovem como ela. Fez essa busca pois a mãe da menina o perguntou onde ela estava, e acabou dando de cara com o inimigo. Abrindo a porta foi menino para um lado e menina para o outro, ambos pularam igual a um gato. Capitão Silva relatou que nunca viu uma menina colocar o sutiã e a calcinha tão rápido quando disse que sua mãe a procurava ao abrir essa porta. O menino? Prus.. irrelevante... coadjuvante....
Capitão Silva então se sentiu entristecido. Havia perdido uma oportunidade de criar uma boa lembrança de safadeza. Fez o de sempre, apertou o passo na cerveja e ficou bebaço até dar PT.
A mãe da menina obviamente havia percebido que algo tinha acontecido e se irritou. Adivinhe quem surge em cena mais louco que o batman para acolhê-la? Francis, Francis Bacon. Foram para a sala de estar e se depararam com Capitão Silva, vulgo bebaço, desmaiado no sofá. Foi quando a mãe da menina disse para Francis Bacon o que ele nunca esperava ouvir na vida: "- Nossa! Desde que você chupou meu sangue confesso que fiquei com um desejo ardente de você como homem."
Francis Bacon logo a jogou no tapete entre os sofás. Começou a beijá-la loucamente e ambos fizeram sexo selvagem no pêlo. Nosso amigo, Capitão Silva, que estava no sofá a poucos centímetros de distância do ocorrido, perdeu o evento mantendo seu PT durante a fód@.
No dia seguinte surge o grande detalhe relatado por Francis Bacon à minha pessoa: "- Julião. Tenho que te contar. Foi o c* mais cheiroso que já lambi em toda a minha vida, jamais esquecerei!".
Honestamente não tive muito o que dizer, mas sei que a percepção dele foi verdadeira, pois estamos há alguns anos depois do ocorrido e ele lembra do aroma até hoje.
E termia assim uma história com final feliz do nosso herói, Francis Bacon.
Julio Furlaneto
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