Capitão Silva passava boa parte de seu tempo assistindo seriados policiais. No restante do dia, acompanhava as notícias locais que envolvessem algum assunto criminal relacionado à polícia. O bônus de confirmação à ele que, o levou a prestar o concurso e se tornar um policial civil, foi o tamanho peniano. Sim. Alguns dizem que o homem compensa com carros caros, bebidas caras em locais sociais, fotos acima da realidade em redes sociais, mas não ele, não o Capitão, esse compensou o pequeno, alias, muito pequeno problema, com o porte de arma de fogo!
Para quem estava acostumado às histórias anteriores do outro "personagem", Francis Bacon, deve estar estranhando o fato de que essa até então não teve nenhuma aventura no sentido sexual. Pois é, o que acontece é que o Capitão diante à sua timidez, insegurança, baixa autoestima, e falta da própria energia nesse sentido, tinha um dom. Capitão Silva simplesmente transava. A receita? Apenas beber cerveja. Muita cerveja.
Vou contar um relato verídico dessa lenda:
Estava bebendo um dia desde cedo. Chamou os amigos para tomar banho de piscina em casa, fazer um churrasco, aquela coisa. Prolongaram até o anoitecer. Naturalmente, a maioria dos amigos foram indo embora para correr atrás dos "couros". Capitão, como não tinha muito interesse nessa área apesar de ser heterossexual, continuou a beber sozinho e fumando seu narguile.
Depois de mais alguns latões de BRAHMA, Capitão recebeu uma ligação de alguns amigos que estavam em um posto de gasolina aqui na cidade bebendo. Na época, as leis de trânsito não eram tão rígidas como as que tentam ser atualmente, então situações como essas de beber na rua eram comum. Capitão não pensou duas vezes. Viu que sua BRAHMA estava acabando, montou na velha BMW, e dirigiu-se ao posto.
Chegando lá, encontrou seus amigos e retomou a bebedeira. Eles eram homens comuns, na faixa etária de 22 à 25 anos, ouriçados, mexendo até com a sombra que passava ao lado quando à confundiam com um ser do sexo feminino. Capitão Silva nem tchun. Foi então que, nosso herói decidiu urinar e seguiu sozinho ao banheiro.
Passaram-se 10, 20, 30 minutos.... e nada. Os amigos obviamente não ficaram preocupados, pois nem se deram conta de sua ausência devido a bebedeira. Mais de meia hora depois, volta o Capitão Silva para a roda e diz: "- Gente! Acabei de transar!".
É... Capitão Silva foi "estuprado" por uma menina no banheiro. Como sei que isso é verídico? Minutos depois que ele havia acabado de contar o ocorrido aos amigos, a menina chegou próxima a ele novamente para dizer que havia adorado e deixar o número de seu telefone. Considere que há alguns anos atrás a vida não era baseada em whatsapp ou chat de facebook, e as pessoas realmente precisavam ter algum tipo de interação.
Capitão explicou que, quando chegou ao banheiro, a fila do banheiro feminino estava muito grande, e a dos homens não havia ninguém. A menina, tímida, virgem, perguntou à ele se poderia ir em sua frente no banheiro masculino. Capitão, um cara muito educado, disse sem problemas, afirmando que cuidaria a porta para que ninguém a incomodasse. A menina urinou e, poucos instantes depois abriu a porta, puxando o Capitão pelo braço. Mesmo considerando que ela havia urinado em um banheiro sujo e sem papel higiênico, convenhamos, não deixa de ser um ato heroico, não é verdade?
Seus amigos o abraçaram, gritaram, cantaram e comemoraram, fazendo a pergunta sagrada: "No pêlo?"
...
E assim segue até os dias de hoje. Com várias histórias semelhantes à essa e até mais cômicas que, sabemos que ao sair com o amigo em algum local que tenha pessoas e bebidas, a possibilidade desse transar mesmo sem nem pensar no assunto após a 9ª latona de BRAHMA, sempre se fará presente.
Eis um Dom que muitos "homens" se matariam por.
Até hoje não nos revelou seu segredo, mas indicou uma boa orientação, e séria: Confira aqui
F I M
Julio Furlaneto
Nenhum comentário:
Postar um comentário