Francis Bacon - Namoro e Internet (Capítulo III)




Depois da psicologicamente longa caminhada em direção à Gyz, o encontro se deu de fato. Francis Bacon deu um tímido beijo no rosto da moça (mais um pouco de medo e acertaria a orelha, gerando efeito contrário), e logo essa começou a falar.

Gyz disse que estava feliz em conhecê-lo, que ele estava lindo, o que deixou Francis morrendo de vergonha, e assim foram entrando na boate. Francis estranhou que ainda não havia ninguém, foi então que Gyz explicou que a boate abria realmente às 00:00h, mas preferiu marcar o encontro meia hora antes para que pudessem conversar mais a vontade. Por conhecer todos do ambiente que sempre frequentava, Gyz tinha passagem livre e várias regalias.

Ao entrar, Francis foi logo ao bar pegar uma bebida na tentativa de aliviar a ansiedade. Ofereceu uma smirnoff ice para Gyz, e essa recusou, dizendo em seguida que preferia uma dose, cowboy duplo de Jack Daniel's. Francis então se sentiu envergonhado pela Itaipava que havia pego para consumo próprio. Disfarçadamente pediu 2 doses de whisky e 2 red bull. 

Ficou admirado com o ambiente. Por ser meio preconceituoso havia reparado que, todos os funcionários aparentavam ser gays e lésbicas, porém, como foi muito bem atendido continuou entusiasmado. A boate em si era escura, com iluminações interativas, e o som realmente parecia agradável.

Segunda dose, boate já enchendo e a timidez diminuindo. Quase não tremia mais. Já conseguia falar olhando nos olhos e, continuava admirado com o entusiasmo da moça e sua postura ativa. Falava sobre todos os assuntos sem nenhum pudor, com um tom de voz forte.

Pegaram mais uma dose e Gyz puxou Francis pela mão para frente da pick up do Deejay. Francis estava alegrinho, e imaginou que a menina estivesse começando a ficar bêbada, pois o puxou meio sem jeito com um aperto na mão forte e desregulado. Parando, ela simplesmente o puxou e o beijou, começando a dançar algum tipo de dança do acasalamento, esfregando o corpo em nosso herói.

Francis não conteve o entusiasmo. Sentiu um pouco de dificuldade por ser quase um palmo mais baixo que a gata, mas nada que usar um pouco das pontas dos pés não resolvesse. Felizmente, por estar bebendo, conseguiu entrar no ritmo e curtiu o momento. Ficaram se pegando por minutos. Francis estava hipnotizado, mal havendo percebido as pessoas ao seu redor.

Em um breve intervalo para recuperarem o fôlego, Francis disse que iria financiar mais duas doses, e foi quando percebeu indo ao bar que se tratava de algum tipo de boate GLS. Aparentemente, todos sem exceção eram gays ou bissexuais. Preconceituoso, se sentiu desconfortável com o ambiente diferente e voltou angustiado para Gyz. Foi sincero, abrindo que não estava se sentindo bem ali, que não havia percebido. Perguntou se ela se importaria de irem para outro lugar e, foi quando a moça soltou a pérola:

"- Só saio daqui se for para irmos à um Motel, gato!"

(continua...)

Julio Furlaneto

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